Tenho tantas saudades tuas...
Quem me dera poder proferir estas saudades a ti...
Falar do Amor que tenho para ti...
Do coração partido que em mim deixaste...
Destruíste a cor do Mundo quando partiste...
E eu Amei-te tanto... E só sei sentir isto...
E só sei dizer as mágoas e a revolta do que ficou para trás...
Só sinto incompreensão e perplexidade perante tudo o que tens feito...
E eu só queria apagar as memórias e construir-te novamente...
Só queria entrelaçar as minhas pernas nas tuas...
Sentir o aconchego do teu abraço, a doçura do teu beijo...
O conforto do teu cheiro... A paz do teu calor...
E segredar-te ao ouvido que te Amo tanto... tanto...
Mas não. Não... Não, não, não.
Amei... Amei um outro alguém...
Que morreu ou era ilusão.
E agora encontro-me vazia, oca, sem Norte nem Sol, sem chão.
Mas respiro. E quero erguer-me destas ruínas que criaste... Dum mundo outrora nosso, apaixonado e divino...
que éramos tu e eu.
Acabou.
E de nós...
Restou Necrópole.