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sexta-feira, 26 de março de 2010

ARRRHHHH!!!

Não, profundo não.
Que estado este, não me aceito, que negação.
Que mal estar contínuo, que transe insatisfeito.
Que horror, tirem-me daqui!
Que dormência esta, anos perdidos sem me mexer,
Motivação, onde andas?
Mas afinal, que cabis-baixo, que armas estas, tão pesadas?...
Confiança, levanta-te!!
Mas que inimigo Horrível este, que pesar me assombra...
Que desistência me toma!!...
Que Tempo astuto e preverso...
Tirem-me daqui!
O contador parou, mas eu ainda sinto, eu ainda estou aqui!!
Pernas, mexam-se!...
Que espírito me possui?...
Quem de vocês, que conheço, me dá a mão?...
Perdi-me dentro de mim...
O Inferno é este, cá dentro, passaporte irrecusável.
Mas eu quero acordar deste pesadelo, isso é mais do que irrefutável.
Tirem-me daqui, tirem-me daqui...
Sinto-me sozinha num Duelo interminável contra o vazio.
Não sei nem quero fazer nada.
Esta não vontade corrói-me...
Preciso de acordar.

21 de Março de 2010

«"M"» :)

Não.
Não sei quem és.
Vejo-te assim, desta maneira Misteriosa, escondida no mundo do próprio Mundo, tu, que és Beleza Rara…
Ver-te assim, desta maneira tão Bonita, e até teus trejeitos me parecem engraçados, de tanta felicidade que me alenta nestes dias de Surpresa e Coisas Novas.
Sou uma Criança, contigo como novo Brinquedo antigo, quebra-cabeças, viciante.
Tu, magnificiência do meu Palácio, aprazes-me com novas Vindas.
Mas diz-me Tu, que hei-de eu de esperar de ti, para que não me possa iludir, de modo a não me magoar?
De ti, espero contos de novas Dimensões, espero Navios em Mares por explorar, tudo Novas sensações…
Serei eu diferente, por gostar mais de ti?...
É esquisito pensar assim…
Tenho medo de me auto-infringir…
Mas adoro Mentes novas, desta forma, neste Ciclo sem Fim…
Quem és tu, porque te cruzaste comigo, exactamente aqui?

18 de Março de 2010

Luta.


Frontispício Magro,
Seria aquele em que falar é desnecessário,
Pois o olhar falaria mais alto.

Frontispício Magro,
Quem Invoca as Musas,
Quem sente a Inspiração nas Veias
Sabe do que Falo.

Frontispício Magro,
Que esforço o meu para parecer Bonita aos teus olhos,
Pqe me dou ao Trabalho?

Fronstispício Magro...
Invocação Desnecessária,
Quem não sabe que o olhar engana?...

Frontispício Magro, Frontispício Magro...
És mentiroso, enganas.
Que desleixo o meu, não te dar importância.

10 de Março de 2010

Além do mais!... :)


A subtileza da Vida
De algo tão pequeno, minúsculo até…
Mas essencial, crucial por fim.

06 de Março de 2010

Música & Melody

Que palavras estas,
Tão vãs e vis,
Em contraste com a Beleza Transcendente da Música.
De que vale a Música plástica, com mensagens fúteis, supérfluas
Aos demais que se embebedam nelas, na loucura do momento,
Que quando se apercebem da irrisória melodia que ouviram durante incontável tempo,
Desgostosos ficam, com tal néctar venenoso com que alimentaram a alma que requer muita mais vivacidade, muito mais significado…
Música de Corda, música da Natureza…
Há voz que se compare com ela?...
Palavras Mal Criadas, muito aquém do que o coração sente…
Expandam os vossos horizontes, concentrem-se em ver com o Coração…
Fechem os olhos, esqueçam as linguagens do Homem…
Apelem à vossa intuição, sentimento!

06 de Março de 2010

2007/Saudade e Revolta

De hoje,
Vejo um ontem enublado, quase esquecido.
Dói-me um passado ressentido.
Ao pensar em tudo o que quis esquecer,
Sinto vergonha,
Vontade de partir, de me esconder.
Olhar para trás,
E não lembrar o que já senti de imponentes cores,
Dá vontade de te chamar,
Pedir Desculpa, por não ter sabido qual era a melhor maneira.
O que eu quis que fosse, os planos que construí para nós…
Essas pontes no ar, que assegurei Imortais, eternas…
Fui má inspectora, deitei-te a perder, e com tudo isso,
Desabou o tempo, desabou emoção, sentimento…
A culpa foi minha.
Foi nossa.
De mim sempre terás.
Sempre guardarás.
Pedaços de mim esquecidos,
Não têm pernas para voltar atrás.

07 de Fevereiro de 2010

Sarita, this one's for you :)

Sara,
Gostava de te dizer algo,
Algo inaudível ao mundo inteiro,
Um sussurro escondido na algazarra das palavras de toda a gente,
E que apenas tu pudesses ouvir.
Sussurro esse, saído da minha boca quando estivesse no alto do Mundo,
Num palco com a plateia toda virada para mim, todos os cantos e pessoas,
Todos os seres e mitos, todos eles.
Eu, insignificante como sou, formiga mais pequena deste Universo inteiro, com todos os olhos postos em mim.
Não me importaria, despiria-me de toda esta Roupa e Máscaras que me escondem, que precedem quem eu realmente sou,
E gritaria num dialecto, numa língua entendível a toda a gente, a todo o Universo.
Falaria de mim, de todo este trabalho da Energia em querer transformar-me, a mim, eu que sou experiência dos Obstáculos maiores do que o nosso tamanho, destemíveis e impiedosos.
Eu falaria de mim, deste projecto em processo, talvez com progresso.
E depois de falar de mim, diria eu:
Vós?? Vós que inundais o mundo de futilidade e de sentimentos sem cor, palavras grandes, enormes, a traduzir essas vossas falsidades de sentimentos, coisa tão supérflua e fútil?...
Pois digo-vos, gente de todo o Mundo: …
E inaudível seria o meu Sussurro, quando dissesse:
De ti Sara, de ti que o mundo te conhece por Sara Filipa Bastos Quadros, de ti, Eu gosto Muito!!

4 de Março de 2010