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domingo, 10 de outubro de 2010

Raquel Marques

Noite.
Não durmo, não incesso, não paro, mas penso.
Noite, noite, noite.
Companhia tua, me que leva a passear, fazer loucuras.
Contigo, fui pisar a praia, sentir o mar.
Rebentar nas ondas, purificar-me no Luar.
Noite minha e tua, Ai!, insana loucura.
Já andei sobre o ar, ver água debaixo dos meus pés.
Senti o medo do alto, e com um sapato maior que o pé,
Não quis andar. Não quis andar.
Mas corri, e ri, e bati-te, com a zurca da Noite.
E do Luar.
E do Luar.

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