O que é, perguntas tu?
Olha... Falta de lógica para ti.
Quando não penso exactamente,
Vens tu com a falta de raciocínio consciente.
Nah...
Logicamente, ter olhos que vêm esmiúçam tudo.
Não quero esmiuçar...
Eu só vejo o que me apraz,
E interpreto à minha maneira
O Sol que a vida me traz.
Essa luz...
O que é que essa luz me dá...
Eu explico-te já.
Tu teimas ver amarelo.
Eu vejo azul, ou a cor que quero.
Há uma sintonia espiritual,
Há a aura do verdadeiro,
A transparência do natural,
Ou o disfarce do que não é normal.
Sabes lá tu... Ou eu.
Achas que quero saber?
Não! Sou eu que vivo!
Achas que não vou aprender à primeira?
Provavelmente não vou... Mas e depois?
Hei-de lembrar-me.
Mas nem é isso que está em questão.
Eu expresso. E isso fica,
Nem que seja num texto de pobres versos,
Ou numa tela de traços incertos,
Ou um desenho inseguro
À medida que tiro outro curso.
Não importa.
Não vou embora sem deixar marca.
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