Escrever-te cartas de Amor que te são proibidas…
Amor este, paixão indecente, que não deves compreender.
Teus olhos cegos, e teu comportamento indolente…
Desmente o que sentes, este coração bate feroz,
Quer-te e não te quer… Não brinques mais,
Eu vou veloz em teu encontro quando dizes Sim,
Eu fujo de timidez de ti, vergonhas tais sabe-se lá porquê…
Estás longe de mim,
Esse cume enleva-te em gelos de palavras e gestos,
Não sei o que exprimes, dizes ou sentes,
Teu coração percebe o que requesto,
Mas tu ris-te e desapareces… Já nem sei o que vestes,
Tudo em ti é confuso,
Tudo em ti são manchas de cores e pensamentos obtusos,
E de ti… De ti guardo nada, se não uma memória, um riso…
Quando de ti quero carícias, beijos e afectos.
12 de Abril de 2011
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