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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Inverno.

Não há nada a escrever.
Há frio, noite gélida,
Vontade melancólica venal.

Nem há vontade de pensar,
Apenas um gelar de consciência,
Remota necessidade de bem-estar.

Selvagem personagem brota em mim,
Racionalmente, não quero funcionar,
Intuição pouco acerta,
Instinto, adormecido...

Então, que posso dizer?
Estado funcional: Em hibernação.
Até ao Verão!

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