De hoje,
Vejo um ontem enublado, quase esquecido.
Dói-me um passado ressentido.
Ao pensar em tudo o que quis esquecer,
Sinto vergonha,
Vontade de partir, de me esconder.
Olhar para trás,
E não lembrar o que já senti de imponentes cores,
Dá vontade de te chamar,
Pedir Desculpa, por não ter sabido qual era a melhor maneira.
O que eu quis que fosse, os planos que construí para nós…
Essas pontes no ar, que assegurei Imortais, eternas…
Fui má inspectora, deitei-te a perder, e com tudo isso,
Desabou o tempo, desabou emoção, sentimento…
A culpa foi minha.
Foi nossa.
De mim sempre terás.
Sempre guardarás.
Pedaços de mim esquecidos,
Não têm pernas para voltar atrás.
07 de Fevereiro de 2010
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