Sara,
Gostava de te dizer algo,
Algo inaudível ao mundo inteiro,
Um sussurro escondido na algazarra das palavras de toda a gente,
E que apenas tu pudesses ouvir.
Sussurro esse, saído da minha boca quando estivesse no alto do Mundo,
Num palco com a plateia toda virada para mim, todos os cantos e pessoas,
Todos os seres e mitos, todos eles.
Eu, insignificante como sou, formiga mais pequena deste Universo inteiro, com todos os olhos postos em mim.
Não me importaria, despiria-me de toda esta Roupa e Máscaras que me escondem, que precedem quem eu realmente sou,
E gritaria num dialecto, numa língua entendível a toda a gente, a todo o Universo.
Falaria de mim, de todo este trabalho da Energia em querer transformar-me, a mim, eu que sou experiência dos Obstáculos maiores do que o nosso tamanho, destemíveis e impiedosos.
Eu falaria de mim, deste projecto em processo, talvez com progresso.
E depois de falar de mim, diria eu:
Vós?? Vós que inundais o mundo de futilidade e de sentimentos sem cor, palavras grandes, enormes, a traduzir essas vossas falsidades de sentimentos, coisa tão supérflua e fútil?...
Pois digo-vos, gente de todo o Mundo: …
E inaudível seria o meu Sussurro, quando dissesse:
De ti Sara, de ti que o mundo te conhece por Sara Filipa Bastos Quadros, de ti, Eu gosto Muito!!
4 de Março de 2010
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